Endocrinologia Geral
A endocrinologia é uma área da medicina que cuida do sistema endócrino, composto pelas glândulas que secretam os hormônios. Eu, como endocrinologista, faço o diagnóstico e acompanho o tratamento de qualquer disfunção ou doença que envolva estes sistemas.
O meu trabalho, como endocrinologista, é diagnosticar e tratar doenças ou desregulações relacionadas aos hormônios e seu metabolismo.
Geralmente, quando seus hormônios estão desregulados, há uma série de sintomas que podem estar presentes e podemos então iniciar a reposição hormonal. A reposição hormonal não é feita somente para mulheres que estão ou vão entrar na menopausa, já que a produção de hormônio, quando regulada, traz vantagens pontuais a qualquer pessoa. Uma boa noite de sono, um sistema reprodutor em bom funcionamento, um corpo preparado para lidar com desafios e estresses e até um metabolismo eficiente são benefícios proporcionados pela produção dessas substâncias e absorção delas através das chamadas células ativas.

Você já ouviu falar em hipertireoidismo e hipotireoidismo? O hipertireoidismo é caracterizado pelo aumento da produção de hormônios, já o hipotireoidismo é a diminuição da produção. Quando essa produção está desregulada, ocorre a disfunção tireoidiana. Não deixe de me procurar para entendermos o que está provocando sua disfunção e qual o melhor tratamento para você.

Essa é uma Síndrome que pode causar sintomas, como: ciclos menstruais irregulares ou ausentes por nenhuma ovulação, infertilidade, ganho de peso, acne, excesso de pelos na face e no corpo, afinamento de cabelos, escurecimento da pele, depressão ou ansiedade e alterações do sono.



O que provoca a diabetes é o excesso de açucar no sangue. Por isso, o acompanhamento de um endocrinologista é muito importante para pessoas que possuem histórico familiar da doença, que estão acima do peso, que sentem muita sede e muita vontade de urinar e também para pessoas que tiveram uma perda de peso sem um motivo aparente.

O diagnóstico da dislipidemia é feito, laboratorialmente, medindo-se os níveis plasmáticos de colesterol total e suas frações (LDL-colesterol ou “colesterol ruim” e o HDL-colesterol ou “colesterol bom”) e triglicérides.
Existem dois tipos de dislipidemias: que surge devido a fatores genéticos e a que pode ser causada por outras doenças (como diabetes, por uso de medicações, como diuréticos e corticoides) ou pelo estilo de vida sedentário aliado ao consumo excessivo de alimentos gordurosos. A obesidade tem influência significativa no metabolismo lipídico e deve ser encarada como importante fator na sua interpretação e tratamento. Além disso, pessoas com diabetes tipo 2 têm maior prevalência de alterações do metabolismo dos lipídios.
Dislipidemias são perigosas e silenciosas, por isso é importante fazer check up constante.

Sua identificação pode prevenir a progressão da doença e suas complicações clínicas, que podem ser muito sérias quando atingem a coluna ou o quadril, por exemplo.
Existem tratamentos e mudanças no estilo de vida que ajudam a aumentar a massa óssea e, com isso, prevenir a Osteoporose como manter uma dieta saudável, com quantidade adequada de proteínas e calorias, e grande consumo de alimentos que contenham cálcio e vitamina D, atividade física regular, não fumar ou parar de fumar e reduzir o consumo de bebidas alcoólicas.
Se não for detectada, precisaremos intervir com remédios para desacelerar a perda óssea. Entre eles estão:
Bisfosfonatos: são medicamentos que reduzem a reabsorção do osso.
Medicações que agem de forma semelhantes ao estrogênio (hormônio feminino): são remédios que funcionam como os estrogênios nos ossos.
Além disso, eles ajudam a reduzir o risco de câncer de mama em mulheres que tenham risco elevado, entre eles raloxifeno e tamoxifeno.
Terapia hormonal: indicado para mulheres que apresentam sintomas da menopausa (ondas de calor, por exemplo). Além de melhorarem os sintomas, a terapia hormonal ajuda a melhorar a massa óssea também.
PTH ou PTH-rp: eles são hormônios que agem aumentando a formação do osso.
Eles são usados apenas após outras medicações terem sido tentadas e podem ser usados por 2 anos, no máximo.
Por isso, não deixe de se consultar!

A mulher transexual costuma fazer a terapia hormonal com Estradiol, que é o principal hormônio produzido pelo ovário da mulher e responsável pelo desenvolvimento de diversas características femininas. Já para os homens transexuais, o tratamento deve ser feito com aplicação da testosterona, que pode ser injetável ou tópica (gel).