TABELA NUTRICIONAL: APRENDA A LER CORRETAMENTE A COMPOSIÇÃO DOS ALIMENTOS
11 de novembro de 2022O QUE SÃO MACRONUTRIENTES?
11 de novembro de 2022Os hormônios desempenham um papel fundamental no funcionamento do corpo humano, e um estudo comprovou que oito hormônios relacionados ao apetite foram modificados após o emagrecimento. Confira na leitura deste artigo quais são eles e o efeito que eles causam em nosso corpo:
Neste artigo você encontrará:
- Introdução
- Quais hormônios se modificam após a perda de peso
- O tratamento da obesidade deve ser para toda a vida
- Conclusão
- Fonte
A obesidade é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) uma doença crônica – ou seja, um problema de longa duração e que acompanha o indivíduo para o resto da vida, pois qualquer tentativa de perda de peso será antagonizada por mecanismos que tendem a levar o corpo de volta ao ponto de origem.
Essa informação foi constatada em um famoso estudo que estudou indivíduos antes e depois de uma perda de peso média de 14%, e mostrou que oito hormônios foram modificados após o emagrecimento e também avaliou os resultados um ano após a dieta.
SAIBA QUAIS HORMÔNIOS SÃO ALTERADOS APÓS O EMAGRECIMENTO
- Aumento da grelina, GIP e polipeptídeo pancreático (a grelina é o hormônio do apetite, liberado momentos antes das refeições, para avisar ao cérebro que está na hora de comer);
- Diminuição de 65 % da leptina. A leptina baixa não apenas aumenta a fome, como reduz o gasto energético, de acordo com vários estudos;
- O PYY, a amilina, a colecistoquinina, e a insulina, a maioria com efeito de redução de apetite (tirando a insulina que possui um efeito bem mais complexo) também baixaram.
Sendo assim, o estudo constatou que a fome e a vontade de comer eram maiores e a saciedade era menor após a perda de peso. Mas não somente isso, o estudo mostrou que mesmo um ano após o final da dieta, os efeitos permaneceram os mesmos com sete hormônios ainda alterados. Ou seja, mesmo um ano após o emagrecimento, o corpo não se acostumou com o novo peso e ainda quer voltar ao ponto inicial (existem ainda outros estudos que mostram gasto energético menor até seis anos após a dieta).
TRATAMENTO DA OBESIDADE É PARA A VIDA TODA
Este estudo é um exemplo de que o tratamento da obesidade exige cuidado constante. A mudança do estilo de vida, que compreende reeducação alimentar e atividade física, é a base do tratamento clínico da obesidade. Sem ela, dificilmente se atingirá uma perda de peso necessária para melhorar a saúde e, muito menos, haverá a manutenção dela.
Além disso, se não pensarmos a longo prazo, e em como manter o peso, o efeito sanfona virá, e com ele a culpa e sensação de fracasso. Se entendermos que, sem tratamento, a tendência é a recuperação do peso, os resultados serão muito melhores ao longo prazo.
Identificou-se com alguma informação descrita neste artigo ou quer saber mais sobre isso? A ajuda de um especialista será essencial para isso. Por isso, conte comigo na sua jornada!
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Fonte: Long-term persistence of hormonal adaptations to WL. Sumithran. NEJM 2011