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A autoimagem é a imagem que um indivíduo tem sobre si mesmo. Essa representação, totalmente individual, é construída por meio de um processo e possui vários fatores influenciadores. Sendo assim, a autoimagem pode ser real, isto é, a imagem que o sujeito tem de si condiz com a realidade e como ele realmente é, ou não, sua autoimagem é distorcida da realidade. Independente da autoimagem que temos de nós, mudá-la é um desafio.
Construção da autoimagem
O início da construção da autoimagem do ser humano é na sua infância. O seio familiar tem grande influência nesse momento, já que quando criança, a capacidade de discernimento ainda não está construída. Assim, o que os pais falam e pensam sobre essa criança é o que ela vai achar dela mesma, ou seja, suas referências são o que ditam seus padrões de comportamento, sentimento e autoimagem. Por exemplo, se os pais de uma criança afirmam frequentemente que ela é brava, naturalmente, a criança começa agir dessa forma, confirmando a imagem que lhe foi passada sobre si.
Durante o processo de desenvolvimento do indivíduo, passando da infância para a adolescência, os valores sociais começam a ter mais influência, bem como suas experiências de vida. Nessa fase da vida, há uma expansão do grupo social e têm-se novas referências, além do âmbito familiar. Portanto, a autoimagem pode passar por uma grande transição.
A construção da autoimagem é um processo que dura a vida toda e pode se alterar conforme o tempo. A forma como ela é construída influencia em como nos sentimos e agimos. Por isso, é importante analisar se a autoimagem que você tem é algo idealizado, como um “falso eu”, ou se de fato retrata a realidade. Manter uma autoimagem que não é real, traz muito sofrimento e uma luta inacabável de sempre tentar atingir o inalcançável.
Autoimagem em frente do espelho
A autoimagem abrange muitas áreas: social, cultural, comportamental e corporal. Agora vamos focar mais especificamente na parte da aparência corporal, que pode ter sido construída e modificada, como qualquer outra autoimagem. Aqui, temos duas situações:
-Insatisfação com sua autoimagem real: esse grupo de pessoas enxergam no espelho sua imagem como ela realmente é, entretanto, não gostam do que veem.
-Distúrbio de autoimagem: aqui se trata de uma condição classificada como um tipo de transtorno obsessivo compulsivo (TOC) em que o sujeito possui uma imagem distorcida de si, em relação a sua aparência corporal. Alguns sinais de que há um distúrbio: negação da magreza, mesmo com um peso extremamente baixo, frequentes comentários e queixas sobre estar “gordo”, com um peso saudável.
Mudando a autoimagem
Em ambos os casos acima, há necessidade da mudança de sua autoimagem. Precisamos nos sentir bem com nosso corpo. E, se há um distúrbio, é preciso ajustá-lo, para que possamos viver bem com nós mesmos.
No primeiro caso, é preciso uma avaliação bastante cuidadosa tanto do indivíduo quanto do profissional, a fim de analisar se a insatisfação advém de uma idealização com o corpo, ou de fato, com uma necessidade de mudança. Cabe ao profissional propor novos hábitos e uma solução para que o indivíduo se sinta bem com sua autoimagem. Mudar nosso corpo não é de um dia para o outro. É um processo, mas muito recompensador. O processo de adaptação sempre é um pouco mais sofrido, mas uma vez que nos acostumamos com uma nova alimentação e iniciamos uma rotina de exercício físico, esses novos hábitos se tornam parte de nossa vida. Além disso, o início da mudança corporal nos estimula a continuar e sermos felizes com nosso corpo.
Por outro lado, quando se trata de distúrbios da autoimagem, um tratamento é necessário. Uma equipe multidisciplinar de profissionais é muito importante. Um psiquiatra, nutricionista e psicólogo também fazem parte do processo. A sua autoimagem deve retratar a realidade e com cuidado e carinho os ajustes são feitos para passar por isso.
Sempre quando se trata de autoimagem e ter que mudar radicalmente, a minha prioridade é sempre manter o equilíbrio. Apesar de em algumas situações haver necessidade de ter algumas prioridades para manter a saúde (na minha própria vida isso aconteceu, veja meu último post no blog), temos que encaixar as mudanças na nossa rotina e fazer o que é acessível para você no momento.
Por isso, é tão importante conversar com um profissional da área que te entenda e saiba te atender da melhor forma possível. Conte comigo para isso! Entre em contato para agendar uma consulta e saiba mais sobre os meus atendimentos no meu perfil no Instagram: @marcelaferraoendocrino.